quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Louceiro antigo

Este era um projecto para a próxima primavera, mas este Verão de S. Martinho deu-me coragem para o fazer já. Adoro estes dias de sol!

Como mostrei aqui, estas relíquias vieram parar cá a casa, não que eu precisasse... não. Nem sequer tenho espaço em casa para mais mobiliário, mas era impossível recusar.


Neste post mostro um bocadinho de como estava o louceiro, na verdade são dois mas um ficou para a minha mãe. Um é um pouico mais baixo mas com umas flores muito bonitas e um tampo em mármore. Este é um pouco mais alto e tem o tampo em lioz rosa, uma pedra linda.

Com os anos a madeira ficou sem graça e frágil, aqui no exterior, com a chuva não ficaria melhor com toda a certeza.
Estive indecisa em pintar de branco (claro), em verde água ou cinza como umas meninas sugeriram, mas arrisquei em verniz nogueira. Em primeiro lugar porque me parece ser mais resistente, segundo porque como o telheiro é em madeira e o tampo da casinha do Mike é em nogueira (bem como as floreiras em paletes) fazia sentido, e por último... já tinha o verniz .

Lixei um pouco apliquei betume onde haviam algumas falhas de madeira e foi só passar o verniz com uma trincha.








Aqui é o nosso espaço, sem lentes e sem peneiras. Há uma cancela de crianças na porta da cozinha porque na altura que o Mike está a largar pêlo é impossível! O chão, juro que o lavei de manhã mas não vale a pena, este bicho anda para cá e para lá, patas na terra patas no cimento, não há hipótese.
A relva finalmente ao fim de 7 anos nesta casa e por inúmeras tentativas, está a crescer e nem a natureza tem mais força que eu nesta casa. A romanzeira mudou de lugar,  a yuca está agora perto do telheiro e está realmente grande. Fica a faltar a tijoleira... este cimento até magoa a vista.



Tem uma cara de tonto este cão, mas é um doce tão doce que só quer mimos e brincadeiras.




Aqui o nosso quintal há uns tempos atrás.

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